Uma pequena casa localizada em uma encosta bastante íngreme. O cliente queria, simplesmente, viver com a benção de ter a natureza por perto e a bela paisagem urbana distante.
Com apenas uma pequena porção do terreno plana, o bastante para a vaga de um caro, o lote apresenta um declive abrupto, quase um penhasco. Primeiramente, pensamos em escavar o solo para criar um espaço de convívio. Correspondendo à forma da natureza, um espaço flexível e heterogêneo recuperaria o encanto do lugar.
Não uma casa construída em um penhasco, mas um habitat gerado a partir da natureza do penhasco. Um habitat como um buraco ou um galpão, posteriormente descoberto nos terrenos da paisagem.
Portanto, escavamos para criar o “piso”. Então, uma “vela” foi colocada neste talude. A imagem estrutural da concepção desta “vela” é como se sistemas fechados e autônomos, como um poliedro ou uma esfera, fossem instalados e espalhados no terreno através de ancoragem na terra. Com isso, temos um volume preso à superfície inclinada, envolto pela terra escavada e com estrutura em forma de “vela” por cima.
Em seguida, colocou-se um deck plano e reto preenchendo o espaço vazio. Este deck não tem função definida por enquanto. Entretanto, em uma vida envolvida e protegida pela terra, pode haver momentos em que se sinta a necessidade de um lugar destacado do chão.
Não há divisões espaciais, apenas diferenças de nível, através do deck e do plano escavado, que dão características diferentes para o espaço vazio. Os usos não são regulados, exceto pelo banheiro. Pensa-se em como usar enquanto se está usando, através do sentimento direto do seu corpo.